Sunday, February 05, 2006

Sobre meiasplvs e outras mentiras honestas

This is my lie, lay me yours

Um lindo dia para pensar em coisas menos belas e mais sujas? A fim de pegar jacaré no mar de lama da sem-blogracice nossa de todo dia? À procura de um manancial wit para regar suas madrugadas de domingo? Senhoras e senhores do meu respeitáaaaavel público, mais um, mais um, mais um sim, sinhô! Mais um post sobre o mais do mesmo como nunca se viu antes! Pois foi seguindo os preceitos de Lavoisier, a velha raposa safada que dizia que nada se cria quando tudo pode se transformar – verité absolute adotada por todo rodízio de pizza – que decidi apertar o repeat para recoroar com uma salva de bifas aquela carpintaria dos caras-de-pau also known as “causa blogueira”.

Soon-to-be (de)formada em jornalismo, não é de espantar que seja – ou esteja a caminho de ser, ainda que com um péssimo senso de direção (o narcoléptico que adormece while sleeping, o jogador que comemora o gol contra) - catedrática na arte de escrever absolutamente nada sobre relativamente tudo. Mas sou passilarga. Vou além sendo aquém. E o que é um blog, o meu, o seu, o nosso blog senão um disse-que-disse ad eternum da completa falta do que dizer? Não compreendo lhufas daquilo que estou blábeando metade do tempo. Nos outros 45 minutos do jogo, tenho uma remota idéia – acho que é sobre queijo.

Inicialmente, vim aqui para escrever sobre um Tim Burton em particular. (Re)vi, gostei, nem tanto, e daí? Sou que nem Clarice em um ponto – terminar um pensamento é gritar Fla em prado de Flu, ou seja, um evento extraordinário no sentido mais lingüisticamente correto, pé-da-letra da palavra. E entonces que me percebo com o pé fincado de onde nunca saí – do começo. Por/para que/m escrevo? Quedê a platéia (I) – com seus tomates adestrados (II) à espera da primeira gafe autoral para serem lançados nesta blogueira de vos fala? Será que sequer a (I) mereço – ou os (II) mereço em primeiro lugar? Por que cobiçar uma ola grega quando se está jogando pelo time dos troianos? Ou ganhar uma standing ovation – por algo a mais que um decote e por um público maior que uma braguilha?

Enfim, por que-que essa endless blogueblásice deveria ser lida? Go figure. Não sei se divirto ninguém a não ser meu eu oblíquo – e ele está chapado a maior parte do tempo. No entanto, sou por ora uma espécie de baronesa de Münchhausen, sempre se puxando pelos cabelos com uma mão e escrevendo – teclando, sou muderna – as tais meiasplvs e mentiras honestas com a outra. Applause. E volte sempre.

4 comments:

Anonymous said...

A você que é a Virginia então, muito prazer, como vai seu egosuperubermegaloinflado?
Pootz, foi o máximo que consegui pensar ao acabar de ler um texto que tem tudo sobre o nada...
Certamente, ou talvez, tivesse alguma coisa escondida no void, mas como não sou astrofísico acredito piamente na sua afirmação de que se trata do nada... tudo do nada...

Anonymous said...

Caralho.

Acho melhor você acrescentar a sua aristocrática penca de sobrenomes um Loobo.

Porque falta de leitura a esse ponto aí já é demais.

Anonymous said...

E perdoe o Kenji ( sim, esse é o nome dele mesmo ). Ele pode saber Montaigne de cor mas não entende patavinas de ficção narigudística.

Anonymous said...

Ai ai ai ai aiiii... já dizia Vanessa da Mata...
Não sei nada de nada, não é só ficção de qualquer tipo quem me atrapalha...
De qualquer forma, tenho certeza que o mundo de sofia não é um bom livro para se ler ao treze... em aos vinte três... daí eu jamais ter lido... :D
PS.: Sim meu nome é Kenji mesmo! Nem é estranho assim, certamente todo mundo conhece um Kenji, e o Orkut esta aí para não me deixar mentir! :P