Sunday, April 23, 2006

Was Romeo really a jerk...

... and Juliet actually a bitch?

Só sei que Scott Walker disse tudo.

Saturday, April 01, 2006

"Jean-Luke... I'm your father!"

ou “Trufô no cu de Godár é Lola” (Países Baixos, 2006). Direção de Danny DeVito. Estrelando Matheus Natchergaele, Verne Troyer, Giulietta Masina, ET, Toulouse-Lautrec, María Antonieta de Las Nieves, Grande Otelo, Carolina Pavanelli e Pequeno Elenco. Nos anos 60, estudantes de cinema verticalmente prejudicados da Ôropa constróem uma máquina do tempo a partir de um ambicioso experimento envolvendo conceitos de tempo, espaço e macarena ídiche. Decididos a desafiar a prisão temporal em busca do filme perfeito, começam uma jornada sensacional pela história do cinema mas, por motivos de força menor, calham de cair no apartamento do herdeiro biba de Jean-Luke Godár, que a essa altura passava as tardes em seu apartamento tricotando papel higiênico e assustando vizinhos e fãs ocasionais com uma interpretação mocoronga de Ferris Bueller, contra-plongé, bengala de fora. Acomodado na sala de Lola Godár, filhota queima-rosca do então ícone mor da cinémathèque française, o grupo vai pouco a pouco reconfigurando seu olhar sobre o fazer cinematográfico a partir da apresentação de correntes surgidas nas décadas posteriores aos banbanbans da nouvelle-vague. Com Lola, os estudantes aprenderão que é possível descer do salto e ainda assim estar à altura do tamanho do documento de gigantes do cinèma. Passando por obras-primas do Cinema de Retaguarda, como a pérola O Demônio dá onze horas, até a reeleitura cartesiana proposta pelo manifesto revolucionário O discurso do méto tudo mermo, e daí?, dedicado a discutir se a extensão da res cogitans de um cineasta faz ou não diferença afinal de contas, os viajantes do tempo terão sua visão de mundo e outros pontos do seu ser alargados após a experiência de inestimável valor fálico. Um clássico para baixinhos de todas as idades.